Resumo de partes do capítulo 4 e 5 do livro Understanding the Bird of prey, do Nick Fox.
Mesmo com o treino indo bem você pode perceber que a sua ave não está rendendo como o esperado, talvez ela tenha até mesmo empacado em um ponto do treinamento. Neste momento é importante considerar o impacto que a motivação tem no treinamento e no comportamento das aves de rapina. Ao contrário do que muitos pensam não é apenas o desejo de comer que motiva uma ave de rapina a caçar, ela pode ter fome e ao mesmo tempo não querer caçar. Incoerente? Não é o que o Nick Fox nos conta no seu livro. Veja mais a seguir:
Primeiro ponto importante é considerar que você só consegue treinar um animal se ele estiver motivado a isso. Só é possível recompensar uma ave por ter voado ao punho se ela tiver decidido fazer isso em um primeiro momento. O vôo ao punho nada mais é para a ave do que uma forma simplificada do estilo de caça denomidado “Direct flying attack” (voo de ataque direto). Os motivos pelos quais uma ave voa ao seu punho são os mesmos pelos quais ela voa em uma lebre.
A motivação vem inicialmente do interior do animal, enquanto que o treinamento vem do mundo exterior a ele. O cérebro do rapinante recebe mensagens do seu corpo através de sinais nervosos, químicos, ou hormonais. Estes sinais levam à ave a tomar decisões. Receptores no seu estomago, intestino e fígado monitoram qual quantidade e qualidade de comida está no seu trato digestivo e os níveis das substâncias na corrente sanguínea.
À medida que estes níveis flutuam é que o cérebro é motivado em direção ao desejo de comer e caçar por comida, ou, mais tarde, relaxar depois de uma refeição pesada. Estes caminhos são complexos e não se trata da simples questão de quanto mais fome mais vontade a ave terá de caçar. Longe disso, já que uma ave morrendo de fome é mais provável que fique apática. Também relacionados às necessidades internas da ave estão as necessidades externas, tais como ver outras aves comerem ou a presença de uma presa fácil tentadora, ou ter uma família faminta para alimentar. Alguns Mauritius kestrels (falco punctatus), monitorados pela equipe do autor, passavam até 95% das horas iluminadas do dia caçando quando tinham filhotes, não porque tinham fome, mas porque seus instintos reprodutores os motivavam a isso.
Os caminhos neurais para caçar por comida e para comer são separados. Só porque um animal quer comer isso não significa que ele queira caçar. E não é porque ele não queira comer que ele também não irá querer caçar. Há muitos exemplos de predadores, entre eles as aves de rapina, que matam muito mais do que querem comer, ou matam algo e depois escondem sem comer a presa. Apesar de que na maioria dos exemplos diários a caça e a alimentação estejam ligadas, isto é alcançado por caminhos neurais separados.
Portanto, se você quer que um animal faça alguma coisa, você tem que maximizar a sua motivação, e isso pode requerer um pouco de reflexão e análise. Quando você introduz os métodos de treinamento externo, a motivação se torna um balanço entre o prazer e a dor. A dor inclui a punição e também um reforço negativo, e estes dois fatores não são a mesma coisa. A punição é dada depois do comportamento não desejado e tende a diminuir o comportamento errado. O reforço negativo tende a aumentar o bom comportamento ou diminuir o comportamento errado, desta maneira o cavalo aumenta o seu esforço em evitar o chicote, mas ele faz apenas o mínimo para evitar ele, não faz além. Um animal o qual é treinado através do reforço positivo por outro lado, irá se esforçar para dar ainda mais de si por causa da possibilidade de ganhar uma recompensa ainda maior. Esta é a maneira essencial na qual treinamos uma ave de rapina, ela faz algo porque ela quer fazer, não porque ela é forçada a fazer.
Portanto a ave ganha o primeiro turno no diálogo, ela precisa dizer a você como ela se sente, qual é a sua motivação interna. Então você precisa ser receptivo e perguntar à ave. Apenas depois disso você poderá dizer algo a ela, porque a sua mensagem precisa ser ajustada às necessidades dela. Tenha claro na sua mente qual é a sua mensagem, se você não for claro como você espera que ela seja?
Cada dia tem os seus objetivos específicos que se apoiam na fundação firme do progresso anterior. Alcance cada objetivo com pequenos passos e consiga realizar cada passo antes de seguir em frente.
Pergunte a si mesmo, como eu posso deixar isso mais simples para ela? Cada vez que você melhorar nesse jogo de perguntas e respostas, melhor será a sua comunicação com a sua ave, e consequentemente mais inteligente ela te parecerá.
Tente não perguntar a sua ave perguntas que a levarão a respostas incorretas. Se você pedir algo que sua ave não fizer, ou ela não entendeu ou ela está dizendo: não, eu me recuso. Isto estará criando um padrão de recusa, o que é uma maneira de treinamento, mas não a que você deseja. Você precisa fazer com que seja fácil para ela dizer sim, e sempre trabalhar a ave para conseguir um sim consistente.
Uma ave de rapina sabe quando você perde o controle, assim como um cachorro ou uma criança sabe. O treinador experiente trabalha no limite de perder o controle, mas se mantém no comando. O treinador inexperiente não consegue ver onde está o limite do controle, ele constantemente ultrapassa este limite, o que resulta em problemas comportamentais para serem resolvidos, ou pior ainda, a perda da ave.
Para prosseguir mais no treinamento é necessário analisar cuidadosamente a motivação e os fatores internos que motivam a ave de rapina, e os sintomas que permitem que você os leia. Para isso vale a pena rever como são os processos de aprendizagem de uma ave de rapina, e assim adequar os seus objetivos de treinamento à melhor metodologia, que será aquela que trará resultados positivos e duradouros.
A) Aprendizado aprendido
Primeiro temos que começar pela dicotomia do aprendizado voluntário e involuntário. O aprendizado involuntário cria uma resposta involuntária ou falta de resposta através da parte do sistema nervoso autônomo e inconsciente. O comportamento treinado é rápido, automático, e irrefletido. Ele inclui hábito, condicionamento clássico ou reforço, condicionamento operante, associação e aprendizado por trauma.
O aprendizado voluntário produz respostas conscientes e voluntárias que não são automáticas e não necessariamente imediatas. Ele inclui aprendizado consciente e experiência. A inteligência pode ser considerada, de uma forma simples, como a habilidade de aprender, o produto da inteligência e da experiência seria a sabedoria.
B) Hábito
O Hábito envolve expor o rapinante a estímulos frequentes de maneira que ele para de responder, ele se “acostuma” com as coisas. Há um grande problema com o hábito: como o condicionamento, ele também vai diminuindo, desgastando. Por isso o trabalho deve ser sempre contínuo.
Em geral criar hábito é mais efetivo e mais persistente em aves mais jovens do que nas mais velhas. Os rapinantes jovens ainda estão desenvolvendo os seus hábitos. Se a criação de hábitos for parada, como por exemplo, no final da temporada de caça quando a ave é colocada em muda, o processo é atingido mais facilmente da próxima vez. A cada temporada a ave precisa de um pouco menos de manning para retomá-lo.
A criação de hábito também é uma forma de curar neuroses causadas através do aprendizado por trauma, e parece ser a forma de curar de maneira duradoura, quase permanente. Nick cita o exemplo de seu açor que tinha medo de baldes, caixas de plástico em geral, e ele o curou colocando baldes e objetos plásticos pendurados no recinto de sua ave durante a muda. Isso a curou completamente.
A criação de hábitos pode acontecer sem que o falcoeiro perceba, e com isso criar um mau comportamento na sua ave. Um exemplo disso dado pelo autor foi o de um amigo cujo falcão ignorava o lure completamente. Ele havia introduzido o lure colocando comida para o falcão e o jogando perto da ave, que desceu no lure e comeu e depois retornou ao seu bloco. Porém o falcoeiro deixou o lure jogado ao lado do falcão o restante do dia quando saiu para trabalhar, e, portanto no dia seguinte o falcão ignorou completamente o lure já que o falcoeiro tinha o treinado com sucesso a ignorá-lo. A solução foi reintroduzir o lure, porém com um lure de formato diferente, e pegar o falcão na luva com uma picadinha assim que ele tivesse terminado de comer no lure.
Para acelerar e acentuar os efeitos do hábito é geralmente possível introduzir algum reforço positivo, por exemplo, colocando alimento no capuz para um falcão que não gosta de capuz, ou alimentar uma ave enquanto a carrega no manning. Há que se tomar cuidado para que a ave não se debata muito na luva ou então ela irá começar a associar o punho com uma experiência desagradável e por tanto treinará a si mesma a se tornar ainda mais selvagem. É aqui que a sensibilidade do falcoeiro é primordial, não é uma questão de paciência.
C) Aprendizado condicionado
O reflexo condicionado funciona através da parte autônoma não consciente do sistema nervoso e a resposta é rápida e automática. O Autor cita o exemplo de quando vemos uma pessoa bocejando e sentimos vontade de fazer o mesmo.
O condicionamento clássico de Pavlov consiste da seguinte ordem:
Estímulo ou dica – ex: o apito
Resposta: ex: voo ao punho
Recompensa: ex: comer
Cada passo deverá acontecer na sequencia do outro. Isso é o reforço positivo ou o condicionamento positivo.
As dicas/estímulos podem realmente ser pequenas, já que os rapinantes tem visão e audição melhores do que a nossa, eles são capazes de receberem estímulos até mesmo fora da nossa percepção. Se a sua ave estiver agindo de forma estranha, olhe cuidadosamente a situação, ela pode estar reagindo a um estímulo que lhe passou despercebido. Na falcoaria são usados vários estímulos como o apito ou chamada, gestos, e balançar o lure. Na verdade nós damos muito mais estímulos do que realmente pretendemos, e geralmente a ave reage a estes estímulos sem que nós percebamos. Normalmente isso não é negativo, é a ave aprendendo a nossa forma pessoal de fazer as coisas, mas quando isso se torna inapropriado é chamado de Comportamento supersticioso (superstitious behavior). O autor cita o exemplo de um parabuteo que só atendia ao falcoeiro que estivesse com uma luva marrom escura, mas nunca se estivesse com uma luva de cor clara.
Reforço positivo: é tudo que ocorre em conjunto com um ato que tende a aumentar a probabilidade de que o ato irá acontecer novamente. O reforço positivo é a melhor forma de treinar aves de rapina. A recompensa é geralmente comida ou presa, mas há muitas outras recompensas, mais sutis. Uma vez que você já tenha descoberto o que motiva a sua ave em cada situação, o que ela deseja, então você pode dar um reforço positivo. Uma vez que o animal percebeu o estímulo e executou a ação requerida, então o ato pode ser reforçado positivamente.
Reforço negativo: é algo que o sujeito quer evitar e ocorre em conjunto com um ato e normalmente diminui a probabilidade de que o ato ocorrerá novamente. A ação e o reforço ocorrem juntos de maneira que o animal é capaz, por suas ações ou falta de ações, de mudar o reforço.Um exemplo é se você balança um capuz na frente de um falcão, o coloca de forma rude, e assim o falcão irá associar o capuz com uma experiência negativa e por tanto vai se debater assim que o ver.
As aves de rapina são bem capazes de aprender por reforço negativo e ainda mais por condicionamento negativo sutil, como quando um falcão passa a rejeitar uma presa por não achar palatável o seu gosto. Mas o falcoeiro tem que tomar muito cuidado para que a experiência negativa não seja ligada à ele. Caso contrário isso irá regredir o laço entre ele e a ave que foi tão arduamente estabelecido. O treino pelo reforço negativo é limitante, uma vez que o animal irá apenas fazer o mínimo para que o reforço negativo pare, enquanto que com o reforço positivo ele irá fazer mais e mais esforço para tentar conseguir mais recompensa.
Condicionamento operante: é quando o comportamento vem antes, sem um estímulo, e depois é reforçado. Esta é uma parte difícil do treinamento porque você depende do animal fazer o comportamento antes que você possa reforça-lo. O treinador deve sempre procurar formas de motivar a sua ave a fazer coisas de maneira que elas possam ser reforçadas positivamente. Geralmente isso significa tentar dividir os objetivos maiores em vários passos ou etapas menores, do que tentar dar um grande salto. É aqui que os instintos naturais e inatos são tão importantes. Um exemplo seria o de um peregrino que fica sobrevoando no" wait on" apenas por pouco tempo e é recompensado positivamente com você colocando uma presa debaixo dele. Com o passar dos dias o peregrino irá fazer o wait on cada vez mais alto, por mais tempo e de maneira mais regular.
Qualquer que seja a natureza do reforço , positivo, negativo ou insinuado, ele precisa ser dado o mais próximo possível do comportamento da ave, senão o reforço não será ligado ao comportamento.
É sempre recomendado dar um reforço positivo a cada vez que a ave fizer o que você quer durante o treinamento. Porém se este comportamento não for reforçado, ela irá se esquecer dele. Se você não recompensar a ave por vir até você, depois de um tempo, ela irá demorar a vir e no fim das contas poderá até deixar de vir. Por outro lado, se você sempre a recompensar ela irá começar a ficar certa da recompensa e se tornar complacente. Por isso é melhor reforçar usando um padrão variável de recompensa o que na prática significa dar uma recompensa a cada quinta vez, mas este padrão deve sempre variar. Em outras palavras, em 10 chamadas ao punho você deverá dar dois ou três recompensas no total, de forma aleatória ao longo das 10 chamadas. Você está no controle do padrão da recompensa, não o rapinante. Similarmente o autor não coloca comida no lure depois que a ave está treinada, pois comida no lure encoraja a possessividade e sempre tem o risco da ave tirá-la do lure.
É sempre vital que a recompensa seja dada tão próximo quanto for possível do ato, preferivelmente milissegundos após ele. Mas nem sempre isso é fisicamente possível e a demora em dar a recompensa pode fazer com que o rapinante não associe o link entre o ato e a recompensa. Esta lacuna pode ser preenchida com o que ele chama de token reward, como uma palavra de elogio, um afago ou um sorriso. Isto funciona melhor com animais sociais, mas isso também pode ser usado com sucesso com as aves, e talvez este seja uma área onde os falcoeiros estão pecando. O autor cita Steve Martin que usa a palavra “bom (good)” para seus papagaios, como uma “ponte” antes de recompensá-los. Já o autor usa o lure sem comida como ponte. Ele assobia e balança o lure (estímulo) e o rapinante pega o lure (ponte) ele se aproxima da ave com uma picadinha reforçando positivamente a ave de ter vindo.
Timing (tempo): quando você treina a sua ave é importante que ela venha imediatamente, afinal de contas ao ver uma presa ela irá até ela como em um flash. A forma de fazer isso é, desde o início, nunca chamar a ave por mais do que dois ou três segundos. Se ela não vier então não a chame novamente, abaixe a luva ou guarde o lure e não faça nada. Vire de costas pra ave, vá para uma posição diferente. Não vá até a ave (afinal quem está treinando quem?), se precisar se aproximar dela vá na diagonal. Faça a ave perceber que ela teve a sua chance, mas a perdeu. É importante ser capaz de “ler” a sua ave para que você possa antecipar o que ela irá fazer.
Punição: a punição não funciona com os rapinantes porque a maioria das aves de falcoaria é antissocial. Elas não pertencem a uma sociedade estruturada e é somente dentro de uma sociedade estruturada que existem valores morais compartilhados. Os rapinantes não tem a noção de “pecado” e por isso a punição não funciona, da forma como funciona com animais como os cães, que assim que cometem um ato errado podem ser punidos com um puxão da coleira e um sonoro não. No caso das aves de rapina elas tampouco aceitam a nossa dominância, portanto qualquer punição irá apenas alienar a ave, e ela irá relacionar a punição não com o evento ocorrido, mas com o falcoeiro.
D) Aprendizado por Trauma
Este é o aprendizado o qual precisa de apenas uma lição ou experiência, a qual ocorre sobre condições traumáticas ou estressantes. Usualmente a lição é negativa e pode ser o início de uma neurose ou fobia. Na falcoaria o aprendizado por trauma acontece tanto voluntariamente quanto involuntariamente. O aprendizado por trauma involuntário acontece quando uma ave é sujeitada a um treinamento violento, porém necessário como contê-la para troca de equipamento. Alguns falcoeiros encapuzam a ave ou pedem para outro falcoeiro fazer a contenção e os procedimentos necessários para evitar que a sua ave o associe com a experiência negativa. Aves capturadas da natureza podem desenvolver uma associação negativa com seres humanos e especialmente com o falcoeiro. O comportamento indesejável associado com o trauma pode ser muito difícil de erradicar. A criação de um hábito juntamente com o reforço positivo são os melhores métodos para serem usados.
E) Aprendizado por percepção profunda (insight learning)
O aprendizado conhecido como insight learning presume que, em determinado momento, a ave tem conhecimento ou compreensão da situação, através da sua consciência. O condicionamento, por outro lado, contorna a mente consciente.
O falcoeiro que tiver condicionado sua ave para responder imediatamente tem muito mais controle sobre a ave porque sua resposta é imediata. Mas isso exige técnica e tentar condicionar uma ave quando ela não está motivada, ou estiver dando sinais não claros ou displicentes, pode arruinar o condicionamento da ave e deixa-la a mercê de suas próprias decisões conscientes.
Um aspecto do insight learning é que ele é permanente. Uma vez que a ave aprendeu o significado de alguma coisa, ela raramente esquece isso. O condicionamento se apaga com o tempo, mas o conhecimento é permanente. Você não deixa de saber algo, uma vez que a inocência tenha sido perdida, ela nunca será recuperada. Uma vez que a ave aprenda o que é o lure, ela irá se lembrar dele ano após ano.
O aprendizado por insight não costuma ser tão usado pelos falcoeiros modernos, o que é uma pena porque ele é muito rápido e eficiente. A melhor forma é a forma “natural”, que é usar outra ave para mostrar a mais nova o que ela deve fazer. Normalmente ela aprende muito pelo aprendizado insight, observando seus pais e irmãos e se juntando a eles. A ave única do falcoeiro, por outro lado, tem que aprender tudo sozinha, sem exemplos para seguir. Isso pode causar problemas ao introduzir alguns pontos do treinamento como o “waiting on”. Se a ave for imprintada de uma forma que ela possa ser voada de maneira segura com outra ave, que o autor chama de “make-hawk” (ave modelo), então esta é uma grande vantagem. A ave pode aprender pelo exemplo, mas há que se tomar cuidado para que ela somente aprenda da ave modelo, e não se torne dependente dela.
F) Experiência
O comportamento aprendido pela experiência é basicamente uma mistura dos tipos de aprendizagem já discutidos, mas que ocorrem de uma forma incontrolável. A imitação pode ser um atalho da experiência. Também o ato de expor a ave a diferentes tipos de estimulo, como a diferente tipos de presa, faz com que a experiência a ensine a descriminar e a se adaptar de acordo com a situação e presa.
O desenvolvimento da idade da ave afeta a sua habilidade de aprender. Assim que o processo de imprinting se completa, a época de aprender floresce e dura todo o seu primeiro ano de vida. Enquanto uma ave jovem consegue aprender algo apenas depois de uma única exposição, uma ave mais velha pode precisar de várias repetições para aprender.
Todos os pontos citados sobre o aprendizado de aves de rapina também se aplicam aos falcoeiros. Às vezes a ave treina o falcoeiro mais rápido do que o falcoeiro treina a ave.
Interessante os estilos de aprendizagem para o treinamento de rapinantes, não é? Aguardem mais resumos do Nick Fox em breve.
Abraços,
Kátia Boroni
Comments